segunda-feira, 22 de julho de 2013

Aspectos Econômicos da década de 40

    Oi,pessoal!!Falarei sobre os aspectos econômicos da época.O tempo áureo do Ciclo da Borracha, alavancado pela Revolução Industrial, entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, havia terminado. Mas, em 1945, a economia do Pará ainda resistia na exploração dessa fonte de renda até que a 2ª Guerra Mundial devastou os seringais da Ásia e a indústria bélica se voltava para a Amazônia interessada no fornecimento de borracha. Os seringais ingleses do Ceilão e da Malásia – constituídos com mudas pirateadas da Amazônia e, cuja concorrência desbancou a borracha brasileira no mercado internacional - não eram suficientes para atender as necessidades das forças aliadas, durante a 2ª Guerra Mundial.
    Em vez de pneus de bicicletas e de automóveis, brinquedos, botas, sapatos, capas, salva-vidas, garrafas, o objetivo do governo federal era de que a Amazônia produzisse borracha para alimentar a indústria bélica. Numa tentativa de reaquecer a produção, os Estados Unidos injetaram capital no Banco de Crédito da Amazônia (BASA), sediado em Belém. Foi recrutada mão-de-obra nordestina para trabalhar nos seringais. Entre os males a serem enfrentados pelos trabalhadores, estavam a fome a malária. Também havia limitações técnicas para trabalhar a borracha. A demanda do produto no mercado internacional era grande, mas a mão-de-obra era escassa.
   O Basa havia sido criado pelo presidente da República Getúlio Vargas, em 1942, pelo Decreto Lei nº 4.415, com o intuito de promover financiamentos à produção da borracha. Inclusive, os EUA que tinham incentivado o Brasil a constituir uma casa bancária capaz de financiar o desenvolvimento do plantio, da colheita e da industrialização da borracha. O capital inicial utilizado para a criação do Basa foi de 50 mil contos de réis e, posteriormente, alcançou 150 mil.
Segundo o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) o banco faria empréstimo às pessoas e firmas amazônidas, diretamente interessadas na extração da borracha, especialmente no povoamento dos seringais, aquisição e montagem de maquinismo para o desenvolvimento de produtos das praças de Belém e de Manaus e, inclusive, o saneamento e a colonização das melhores zonas nas quais a borracha era nativa. O Basa também atendia a cooperativas de seringalistas que assegurariam ao banco a exclusividade das operações finais de compra e venda da borracha, de qualquer tipo, fosse para exportação ou suprimento da indústria nacional.
   Desde 1940, Getúlio Vargas traçava planos para o reerguimento da Amazônia a fim de aproveitar o potencial de riquezas da região. Com a guerra, veio a necessidade de pôr os projetos em prática. Era essencial ao país o desenvolvimento de produtos ligados à guerra. Foram criadas plantações regionais em Fordlândia e Belterra, promovidas pelo norte-americano John Ford. Porém, o desinteresse do mercado internacional para com a borracha da Amazônia terminou junto com a guerra, inclusive, por conta da concorrência da borracha sintética.
   De 1929 a 1970, famílias japonesas desenvolveram no município de Tomé-Açu a cultura da pimenta-do-reino que chegou a colocar o Pará como o primeiro produtor mundial do produto. A colonização nipônica alcançou a Zona Bragantina, onda passou a dedicar-se a cultura de outros alimentos. .

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